Introdução: A
A Bm Gb7 Bm
De manhã cedinho eu salto do ninho e vou para a paragem ,
E7 A A7
De bandolete à espera do 7 mas não pla viagem.
Gb7 Bm Dm
Eu bem que não queria mas um belo dia eu vi-o passar
A E7 A
E o meu peito, que é céptico, por um pica de eléctrico voltou a sonhar.
A Bm Gb7 Bm
Em cada repique que salta do clique de aquele alicate
E7 A A7
De um modo frenético o peito, que é céptico, toca a rebate
Gb7 Bm Dm
Se eu lhe perguntasse se tem livre passe para o peito de alguém ,
A E7 A A7
Vá-se lá saber, talvez eu lhe oblitere o peito também.
Refrão:
Db7 Gbm
Ninguém acredita o estado em que fica o meu coração,
E7 A
Quando o 7 me apanha até acho que a senha me salta da mão.
A7 D Dm A Gb7
Pois na carreira desta vida vã,
Bm E7 A
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá.
A Bm Gb7 Bm
Que triste fadário e que itinerário tão infeliz,
E7 A A7
Cruzar meu horário com o de um funcionário de um trem da Carris,
Gb7 Bm Dm
Se o trem descarrila o povo refila e eu fico num sino
A E7 A A7
Porque um mero trajecto no meu caso concreto é já o destino.
Refrão:
Db7 Gbm
Ninguém acredita o estado em que fica o meu coração,
E7 A
Quando o 7 me apanha até acho que a senha me salta da mão.
A7 D Dm A Gb7
Pois na carreira desta vida vã,
Bm E7 A
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá.